Croácia
x França
A Croácia, em evidência
devido à boa campanha na Copa do Mundo, vem sendo acusada de ser um país
nazista. Isso porque um jogador da sua seleção, Demagoj Vida, faz questão de
divulgar que pertence a um grupo de extrema direita. Termina suas declarações
com uma saudação: “Slava Ucrani”, que os entendidos de história afirmam ser o
equivalente local a “Hi Hitler”. É importante considerar porém, que esses
grupos facistas de extrema direita estão espalhados pelo mundo todo. Os
franceses colocaram Marie Le Penn no segundo turno das eleições presidenciais.
Ela perdeu de lavada, mas indica que o grupinho facista francês existe. Nós temos os
Bolsomitos, nossa vergonha internacional. Esse tipo de anencéfalo está
espalhado pelo mundo como uma praga de lavoura. São minoria, mas fazem muito
barulho. Não nos esqueçamos que, assim como nós, os croatas elegeram uma
presidenta. A diferença é que a presidenta da Croácia exerce seu mandato com
alegria e tranquilidade, aparentemente sem riscos de sofrer um golpe político
de caráter misógino como aconteceu em terras brasilis. Talvez a Croácia seja um país melhor que o nosso, com uma Seleção de futebol que ensinou o que é
ter amor à camisa. Virar jogo de semi-final de Copa do Mundo não é para
moleques.
A França! Uh la la!
Confesso que é um país que me encanta. Berço do Iluminismo, influencia o mundo
inteiro com sua cultura. Mas colocaram a Le Penn no segundo turno! A França
também tem suas questões. Tem sido muito questionada pela Comunidade Européia
por ter a maior população carcerária da Europa, sendo que 70% dela é de
muçulmanos. Isso cheira a xenofobia. Da mesma forma que nosso racista Brasil
tem sua população carcerária formada por 65% de negros.
No domingo, torço pela
França. Dessa vez não pelo encantamento de sempre. Mas porque acho que ganhar a
Copa do Mundo pelas chuteiras dos filhos dos imigrantes africanos será uma bela
lição para os franceses. E para o mundo.
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